segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Os ritos fúnebres

Para os egípcios, a perpetuação da vida depois da morte dependia de diversos elementos a sobrevivência do nome a conservação de seu corpo ,o abastecimento regular de alimentos e superação de diversas provas que pudessem aparecer durante o trânsito em direção ao além .A crença em outra vida não respondia a um desejo de satisfação  espiritual, era um processo material e prático.

As mastabas e as pirâmides foram construídas para abrigar o Ka (nome dado à nova personalidade do falecido ). O tamanho a riqueza e a complexidade das tumbas variavam em função da idade ,da categoria do falecido e das transformações e dos conceitos arquitetônicos ao longo dos séculos. Antes do falecimento , o egípcio tinha que entrar em contato com os embalsamadores e garantir os serviços de um sacerdote que, em troca de dinheiro, depositaria diariamente oferendas em sua tumba. O processo de conservação do corpo era demorado ; extraiam-se as vísceras e o cérebro (mas não o coração ); O corpo era tratado como natrão para que se desidratasse mais conservasse a elasticidade da pele , e mais tarde era envolvido com linho , finalmente , era vedado e posto em um caixão de madeira (apena os faraós e a família real eram enterrados em arcófagos). Muitos  objetos eram colocados nas tumbas, alguns deles pertenciam ao falecido quando vivo, outros eram feitos especialmente para ele nessa ocasião. Também se colocava a chamada “confissão negativa”. Para enfrentar o julgamento de Osiris e testemunhar que  morto não cometera más ações.   
 
Anúbis , deus dos mortos , mumifica o falecido. Pintura mural do interior da tumba de Ssennedjem (Novo império, XIX dinastia ). Deir-el-Medina, Tebas ocidental. O deus Anúbis reinava sobre as tumbas ,e as orações mortuárias eram dirigidas a ele.
Post curto né ?!  Mas meega informativo!

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