segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

De onde tiramos essas informações ?

Oi amoooores!
Então o ultimo post do blog, sim o ultimo L
É as referências de onde tiramos cada informação pra ser compartilhada com vocês!
Pra avisar fomos em algumas bibliotecas no centro da cidade, porém não conseguimos grandes acréscimos, até comentei ontem que fomos em uma e estava fechada :/
Mas tentamos pegar todas as informações de livros e foram eles :
  •          Temática Barsa – história. Editora Barsa Planeta, Rio de Janeiro 2005.
  •          Historia Global – Editora Saraiva , autor Gilberto Cotrim
  •          Imagens, blogs e sites do Google mesmo.

Muito obrigado por ter nos acompanhado, e muito obrigado ao nosso querido professor Raul que nos propôs conhecer mais dessa lindíssima e rica cultura! <3  
 Beeeeijos J

O idioma e a escrita egípcios

Oi gente, mais um post pra vocês!
O idioma egípcio possuía muitas afinidades com os idiomas semíticos e camíticos. Baseava-se em duas categorias paralelas de sinais : os fonogramas ou sinais fonéticos ( que incluíam uma espécie de alfabeto de 24 simbolos com uma só consoante ou com varias consoantes , sem incluir vogais ) e os ideogramas, cada um deles dotado de um significado especifico. Em conjunto, aproximadamente setecentos sinais permitiam representar múltiplas composições fonéticas. Embora , em teorema , houvesse diversas forma de escrever um mesmo conceito , utilizava-se um sistema padrão , baseado na apresentação de fonogramas seguidos de diversos ideograma , cuja função era indicar ou fixar o significado do fonograma , atuando como determinativos .     

Hieróglifo ou hieroglifo é cada um dos sinais da escrita de antigas civilizações, tais como os egípcios, os hititas, e os maias. Também se aplica, depreciativamente, a qualquer escrita de difícil interpretação, ou que seja enigmática. Hieróglifo é um termo originário de duas palavras gregas: ερός (hierós) "sagrado", e γλύφειν (glýphein) "escrita". Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais "sagrados".
A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos. Com o tempo evoluiu para formas mais simplificadas, como o hierático, uma variante mais cursiva que se podia pintar em papiros ou placas de barro, e ainda mais tarde, com a influência grega crescente no Oriente Próximo, a escrita evoluiu para o demótico, fase em que os hieróglifos iniciais ficaram bastante estilizados, havendo mesmo a inclusão de alguns sinais gregos na escrita.
Com a invasão de vários povos estrangeiros ao longo da sua história, a língua e escrita locais foram se alterando, incorporando novos elementos. Fatores decisivos foram a introdução dos idiomas grego e latino, com a conquista pelos respectivos impérios. Também o cristianismo, ao negar a religião politeísta local, contribuiu bastante para que o conhecimento desta escrita se perdesse, no século V depois de Cristo. Tudo o que estava relacionado com os antigos deuses egípcios era considerado pagão, e portanto, proibido.                  
Beijos :**              

Os ritos fúnebres

Para os egípcios, a perpetuação da vida depois da morte dependia de diversos elementos a sobrevivência do nome a conservação de seu corpo ,o abastecimento regular de alimentos e superação de diversas provas que pudessem aparecer durante o trânsito em direção ao além .A crença em outra vida não respondia a um desejo de satisfação  espiritual, era um processo material e prático.

As mastabas e as pirâmides foram construídas para abrigar o Ka (nome dado à nova personalidade do falecido ). O tamanho a riqueza e a complexidade das tumbas variavam em função da idade ,da categoria do falecido e das transformações e dos conceitos arquitetônicos ao longo dos séculos. Antes do falecimento , o egípcio tinha que entrar em contato com os embalsamadores e garantir os serviços de um sacerdote que, em troca de dinheiro, depositaria diariamente oferendas em sua tumba. O processo de conservação do corpo era demorado ; extraiam-se as vísceras e o cérebro (mas não o coração ); O corpo era tratado como natrão para que se desidratasse mais conservasse a elasticidade da pele , e mais tarde era envolvido com linho , finalmente , era vedado e posto em um caixão de madeira (apena os faraós e a família real eram enterrados em arcófagos). Muitos  objetos eram colocados nas tumbas, alguns deles pertenciam ao falecido quando vivo, outros eram feitos especialmente para ele nessa ocasião. Também se colocava a chamada “confissão negativa”. Para enfrentar o julgamento de Osiris e testemunhar que  morto não cometera más ações.   
 
Anúbis , deus dos mortos , mumifica o falecido. Pintura mural do interior da tumba de Ssennedjem (Novo império, XIX dinastia ). Deir-el-Medina, Tebas ocidental. O deus Anúbis reinava sobre as tumbas ,e as orações mortuárias eram dirigidas a ele.
Post curto né ?!  Mas meega informativo!

Religião e morte do Nilo

Olá pessoas :)
Os egípcios consideravam a si mesmos como os romet, os seres humanos , titulo negado aos estrangeiros . a paisagem caracterizada pela riqueza da margens do rio Nilo e pelas extensas zonas desérticas , evocava de forma constante o contraste entre a vida e a morte, e a ideia de continuidade e permanência do mundo que os rodeava , noções muito arraigadas nas crenças egípcias .
A religião era extremamente complexa, com um grande número de divindades e diversas concepções cosmogônicas. Entre as divindades de perfil estatal, destacavam-se Montu e Amon. O primeiro era um deus local adotado pelos faraós da XI dinastia , como o deus supremo de Tebas. A dinastia seguinte o substituiu por Amon (o misterioso, o desconhecido, o obscuro), que mais tarde seria assimilado pela figura de Ra ( o sol, a luz que ilumina o mundo). Amon_Ra era considerado o rei dos deuses e reunia todas as virtudes possíveis: a verdade , a inteligência,a força criadora e organizadora do mundo.

No panteão egípcio figuravam outras divindades. Khonsu, filho de Aman e de Mut, representado pela imagem de um gavião, seria identificado a partir da XII dinastia , com o deus lunar Thot. Este último era a principal deidade de Hermópolis e personificava , em essência, a sabedoria e a escrita. Maat, esposa de Thot e filha de Ra , era a imagem da integridade , da retidão e da verdade.
Osiris era provavelmente a divindade mais popular; a narração mítica de sua origem conta eu casamento com uma irmã, Isis, o nascimento do filho Hórus, e sua morte pelas mãos de seu outro irmão Seth, Hórus vingou o assassinato do pai e desterrou o tio. Depois, junto com a mãe recuperou os pedaços de Osiris espalhados pelo Nilo e conseguiu devolver a vida a seu corpo. Para os egípcios ,Isis representava a esposa fiel e a mãe por excelência.
Anúbis, que também era filho de Osiris ,era a divindade mais importante da cidade de Kynópoli, era encarregado de presidir e guardar as necrópoles e deduzir os mortos até a outra vida e apresenta-los perante o tribunal de seu pai. Aparece muitas vezes representado com o aspecto (ou apenas uma cabeça) de um chacal ou de cão.
Beijooos :)

A pirâmide de Saqqarah

Oi gente, hoje vamos ter muitos posts legais! J

A pirâmide de Saqqarah, que é formada por seis corpos escalonados e mede 60m, preside o conjunto Funerário de Dyeserit.
Em Tebas, uma família de caudilhos iniciou a reorganização do  sistema politico e enfrentou os soberanos de Heracleópolis. Mentuhotep i foi o primeiro faraó  da XI dinastia tebana que conseguiu ser reconhecido como rei de todos os nomos do alto e do baixo Egito, mas até a XII dinastia o faraó não recuperou completamente o poder.
Durante o Médio Império (2050-1785 a. C. , XI-XII dinastias), a administração foi novamente centralizada e organizada de forma similar a do Império Antigo ,e criou-se um exército permanente. Os faraós da XI dinastia restringiram a autonomia provincial, dirigiram  sua expansão pra a Núbia e consolidaram.

 Relevo do templo de Sthi I, em Ábidos . O faraó aparece junto ao deus Hórus, que se apresenta em sua forma de homem com cabeça de  falcão.
A rota comercial que atravessava o deserto arábico. Durante A XII dinastia, a capital seria novamente instalada em Mênfis, Sesóstris I (1978-1928 a. C.) anexou definitivamente a Núbia e estabeleceu a fronteira do Império na terceira catarata do rio Nilo. Diversas fortificações forao construídas no delta e na segunda catarata e foram executadas obras de El Fayum, as quais tornaram úteis mais 11.000 hectares para a agricultura intensificou-se também a exploração das minas de ouro da baixa Núbia e foram abertas rotas comerciais em direção aos Sinai, Creta, Biblos e ao Paìs Punt (Somália), aonde os egípcios iam em busca de produtos como ouro, marfim, mirra, peles e plumas e avestruz. As construções funerárias monumentais reapareceu (templos de Elefantina e Gebelein) e a literatura alcançou sua época de maior explendor.
Abraços gente !

domingo, 7 de dezembro de 2014

O Terceiro período intermediário e a Baixa Época

Volteeeei *-*
Com a morte de Ramsés IX tem inicio o terceiro período intermediário (1069-664ª.C). Ao longo de 130 anos, o controle do país esteve dividido entre os reis de Tinis (XXI dinastia ou dinastia tinita, 1069-1043ª.C) e os sacerdotes de Amon, em Tebas.
Durante o século X a.C, um grupo de chefes se instalou em baulatis (ente Mênfis e Tinis)e, após a morte de Psusenes II (959-945ª.C), último monarca da X dinastia, Shshonq (945-924ª.C)fundou a XXII dinastia. Esse monarca tentou energicamente reunificar o país. Restabeleceu as relações comerciais com Biblos, realizou diversas incursões na Nubia( que havia se tornado independente durante a XXI dinastia) e venceu Rehoboam em Jerusalém (c.925ª.C). No entanto, transcorrido quase um século após sua morte, os desafios contra o poder do faraó, originados primeiros em Teba, e estendidos depois ao resto do Egito, levaram o país a fragmentação e à guerra civil. Estabeleceu-se em Leontópolis uma nova dinastia, a dinastia XXIII, e na região do delta surgiram muitos chefes locais que se rodearam de suas próprias cortes. 
Paralelamente, Em Napata, perto da quarta catarata, configurou-se um reino núbio independente, dirigido por Peye, que aproveitando as rivalidades entre as diferentes dinastias, conquistou Tebas e, após derrubar Tefnajte de Sais (XXIV dinastia), apoderou-se de todo o país e conseguiu o reconhecimento dos monarcas das XXII e XXIII dinastias.
O final desse período foi marcado pela poderosa presença assíria. Os egípcios foram derrotados, junto com seus aliados palestinos, e, depois, as tropas de Assaradão e Assurbanipal, ocuparam todo o país e o deixaram nas mãos de Necau I.

Durante a XXVI dinastia, o Egito se tornou uma importante potência marítima; Náucratis, no delta do Nilo, foi uma das cidades mais prosperas, graças ao comercio com os gregos. Essa prosperidade no entanto foi Efêmera. Os persas se apoderaram no reino, e Cambises, depois de sitiar Mênfis (525ª.C), tornou-se o primeiro monarca da XXVII dinastia.
Um big beijãao :*

O segundo período intermediário e o Novo Império.

Oii gente! Tudo bom ?
Eu avisei que estava inspirada, mais um post neste domingo pra gente! Oba :D


O começo de uma nova fase de enfraquecimento do poder real abriu espaço para o segundo período intermediário (1780-1580a.C), que abrange desde a XIII ate XVII dinastias. Por volta de 1660ª.C, os hicsos de origem semita, invadiram o delta e fortificaram ali as cidades de Avaris, onde XV e a XVI dinastias estabeleceram sua capital. Atribui-se aos hicsos a introdução de carroças e cavalos no Egito, além de uma melhoria significativa dos instrumentos de guerra (flechas,  escudos , adagas e etc.) e da introdução da metalurgia do bronze. A resistência contra a dominação dos hicsos começou no sul, até que foram vencidos e expulsos pelos reis de Tebas após aproximadamente cem anos de permanência em território egípcio.
O Novo Império (1552-1069ª.C , XVIII-XX dinastias), foi um dos períodos de máximo esplendor do Egito antigo; o poder de seus faraós se sustentou principalmente na atividade expansionista destinada a consolidar o domínio no oriente Médio. As campanhas militares e o controle sobre novos territórios possibilitaram o enriquecimento do estado, graças aos espólios de guerra e aos tributos, e o inicio da criação de um novo Império. Tutmês II estendeu o poder do Egito desde a quarta catarata do Nilo até o rio Eufrates, derrotando núbios, mitânios, cananeus e sírios. Durante o reinado de seus sucessores, o império entraria em decadência.
O ataque dos povos do mar no delta, durante o reinado de Ramsés III (1184-1153ª.C), somando ao enfraquecimento progressivo do prestigio da monarquia diante da consolidação do poder do sumo sacerdote de Tebas, e, por último, a ruina econômica do Império, terminariam num processo de desintegração do estado.
 
Um beeeijo! <3